Esse espaço é seu. Mande sua foto e um texto de sua autoria com 1000 caracteres exatos (contando os espaços) sobre qualquer assunto, que a gente publica. Publica se for bacana e de acordo com a ordem de chegada, ok? Escreva. ehduca@hotmail.com
Ferramenta de mudança
Por Matheus Arcaro
O pressuposto para a construção de uma sociedade democrática é a igualdade, seja de oportunidades ou, num âmbito maior, social. Para isso, é necessário passar por alguns pontos cruciais. Um deles é a leitura.
O subdesenvolvimento social é reflexo do subdesenvolvimento intelectual. Na cultura brasileira, não se inclui o hábito da leitura. A média anual por aqui é inferior a três livros lidos por pessoa, enquanto em alguns países europeus esta média chega a trinta (!).
Os bens culturais são ferramentas fundamentais para a inclusão social. Cidadãos leitores, mais informados, têm chances infinitamente maiores de sucesso. Em contrapartida, eis a questão: é interessante para o comando da nação, ter uma sociedade com senso crítico??
Embora a iniciativa individual ou familiar à leitura seja um caminho, o incentivo cultural deve partir de cima. Mas para isso acontecer, é preciso mudar uma linha medíocre de raciocínio que prefere o indivíduo influenciável ao cidadão, no sentido amplo da palavra.
sexta-feira, março 24, 2006
Prêmio Central de Outdoor
Por Raul Otuzi
Vencedor da categoria Estudantil do Prêmio Central de Outdoor de 2005. Com o trabalho "Ordem no Congresso", sobre o tema “Ética e Moralidade. Mais que palavras obrigações”, essa galera talentosa do Centro Universitário Barão de Mauá matou a pau.
A criação é de Anderson Teixeira, Mateus Silveira, Ronaldo Viana e Sérgio Salas, com orientação do professor Walner Escoura. Palmas para todos! Clap, clap, clap!
Esse ano, eles são meus alunos (estão no 3ª A). E pelo nível dos trabalhos apresentados até agora nos briefings que pedi, acredito que vem mais coisa campeã por aí. Aliás, não só deles mas de muita gente boa que tenho dado aula e que promete. Vamos ver.
Participe do 3º Concurso Desencannes
Briefing Job: Desenvolver uma peça para a Lacuna Inc., empresa que apaga memórias indesejáveis.
Entrega: 28/04/2006
Premiação: A dupla de criação dos 3 primeiros colocados ganhará camisetas Desencannes e suas pérolas concorrerão também para o Festival.
www.desencannes.com.br
Entrega: 28/04/2006
Premiação: A dupla de criação dos 3 primeiros colocados ganhará camisetas Desencannes e suas pérolas concorrerão também para o Festival.
www.desencannes.com.br
quinta-feira, março 23, 2006
Com essa foto a BBDO do México vendeu...
Merthiolate
Título: "Ayda a que tu piel cicatrice."
Insomniac enxergou de cara a mesma linha criativa e criou: "Adeus cicatriz." Clínica Santé. Cirurgia plástica estética. Valeu, Insomniac.
O grande desafio dessa imagem era encontrar um conceito que unisse: esporte com a falta de costura na bola. Por isso, os três melhores na nossa opinião foram, pela ordem:
"Para o esporte não há trincheiras."
EUA x Iraque, dia 22 às 21h, na ESPN.
Criação do Juliano Caetano. Na sua visão a falha transformou-se me algo positivo: trincheiras abertas. Parabéns, Juliano!
"Campeonato de baseball: ESPN. A noiva do Frankenstein: Telecine Emotion."
Sky. Todos os assuntos num só lugar.
Criação do Kadu das Ideia, que associou a cicatriz à amada de Frank. Boa, Kadu!
"Intervalo no beisebol. Hora de uma Bud Light."
Criação do Eu/Brasil. Havia falha na costura? Então ela vira pausa, intervalo. Beleza, Eu!
As menções honrosas vão para duas idéias que trilharam outro caminho, ou seja, não focaram o esporte, mas mesmo assim deram muito bem o recado:
"Error-ex apaga mesmo."
Criação do Motumbo. Bacana, Motumbo!
"Sem incentivo, seus funcionários não produzem nada direito."
Palestra sobre gestão de negócios, com Fulano de Tal. Dia 23, no Macksoud Plaza.
Criação do Johnny The Bruce. Valeu, Johnny!
E valeu, galera. Obrigado. Até semana que vem.
Abraços,
Raul Otuzi e Henrique Tucci
Como criar títulos que vendem - parte I
Por Raul Otuzi
Durante cinco anos, a Almap antecipou o destaque da matéria de capa de Veja com outdoors que viraram case de mídia. São exemplos notáveis de títulos. Títulos que cumprem a função de informar, chamar atenção, criar interesse, despertar desejo e provocar ação.
Como o objetivo, além de consolidar a imagem de marca, era vender as revistas em banca de jornal os títulos faziam menções claras ao assunto principal da revista naquela semana. Chamadas engenhosas, oportunas, que exploravam todo o universo (rede semâtica/palavra-puxa-palavra) do tema em questão.
Agora o curioso é que o melhor título é aquele que não aparece. A cor preta já comunica tudo. Esse é o segredo: comunicar da melhor forma possível. E isso às vezes significa ficar calado. A direção de arte é da Katia La Farina, com direção de criação de Marcello Serpa e Eugênio Mohallen.
Fora, pizza!
Aqui estão mais anúncios da nova campanha da Forum criada por Marcello Serpa, diretor-geral de criação da Almap. Com intuito de cutucar a sociedade, promovendo a mobilização por uma país mais limpo e ético, fica aqui a nossa torcida para que provoque alguma reflexão.
E que, em seguida, oxalá consiga inspirar atitudes mais nobres.
quarta-feira, março 22, 2006
Deu na Wired 2 - final.
Do jeito que elas gostam.
Por Henrique Tucci.
Mas afinal, o que as mulheres querem?
Esta é uma questão que nunca sai da cabeça dos homens e confundiu até o pai da psicanálise, Sigmund Freud.
Consultores de marketing e pesquisadores demográficos acreditam ter encontrado algumas respostas. Suas descobertas indicam que, pelo menos no mundo virtual, embora homens e mulheres se comportem de maneira semelhante, existem algumas diferenças. E por isso, sites que não conseguem atingir o público feminino deveriam fazer o seguinte, segundo eles:
Ter mais fontes de informação: as mulheres costumam ter uma lista de desejos para um site mais longa do que a dos homens. As preferências incluem apresentar as informações no contexto de uma história e obter informações sobre um tópico a partir de múltiplas fontes em um mesmo lugar. Estas qualidades são também procuradas pelos homens, mas as mulheres são normalmente mais críticas em relação a elas.
Ter habilidade para criar relações: Sites e anunciantes on-line se destacam mais para as mulheres quando criam uma ligação emocional, segundo Catherine Stellin, vice-presidente de pesquisa da The Inteligence Group, uma consultoria de marketing. Isso não quer dizer que vamos chutar o coelhinho da Energizer. É um pouco mais sutil. Stellin cita o exemplo de companhias de planejamento financeiro que incluem perfis de executivos ou aposentados de sucesso em suas campanhas publicitárias.
Ter características de economia de tempo: compradores ou compradoras normalmente se comportam de maneira diferente na internet e fora dela, segundo Marty Barletta, autora de “Marketing to Women”. Num loja de material de construção, mulheres tem uma habilidade maior para passar mais tempo olhando e pesquisando, enquanto os homens provavelmente comprarão mais depressa. Na internet, este comportamento se inverte, com homens fazendo mais pesquisa e mulheres comprando mais depressa.
Ter melhores explicações: Barletta tem muito desdém pelo modo como sites de automóveis e computadores vendem suas mercadorias. A primeira objeção que eles presumem que o cliente já entende os detalhes técnicos dos produtos que vendem. Na realidade, as clientes podem não saber se vale a pena pagar mais por um PC 1.7 GHz ou se ficam com um 1.4 GHz, ou qual é a importância de uma taxa de tração. “Eles acham que elas têm o conhecimento de um engenheiro”, diz Barletta.
De uma forma geral, as mulheres ultrapassam os homens em um pequeno número de áreas on-line, incluindo saúde, medicina e religião. As mulheres também usam mais a internet para mandar e-mails e consultar mapas que os homens.
Os homens já usam mais a internet para consular a meteorologia, notícias, esportes e fazer download de programas para computador e músicas, entre outras coisas.
É claro que estas informações são generalidades baseadas tendências delineadas em pesquisas volumosas. No mundo real, há milhões de homens utilizam a internet para consultar mapas e também mulheres que baixam músicas.
Ainda assim, é sempre interessante ver onde nos encaixamos demograficamente com base na mídia que consumimos.
A classificação e divisão do público na internet é bastante óbvia. Cada vez temos mais sites para públicos específicos. Mesmo assim, não há uma divisão tão clara como na televisão, onde é mais previsível que uma novela tenha mais comerciais de produtos de beleza. E no lado oposto, telespectadores do dos noticiários do horário noturno são candidatos mais fortes a produtos farmacêuticos não utilizados por mulheres.
É razão e sensibilidade na internet. Por isso, caros leitores, muita atenção na hora de criar material para esse público na internet!
Um abraço!
Tucci
Por Henrique Tucci.
Mas afinal, o que as mulheres querem?
Esta é uma questão que nunca sai da cabeça dos homens e confundiu até o pai da psicanálise, Sigmund Freud.
Consultores de marketing e pesquisadores demográficos acreditam ter encontrado algumas respostas. Suas descobertas indicam que, pelo menos no mundo virtual, embora homens e mulheres se comportem de maneira semelhante, existem algumas diferenças. E por isso, sites que não conseguem atingir o público feminino deveriam fazer o seguinte, segundo eles:
Ter mais fontes de informação: as mulheres costumam ter uma lista de desejos para um site mais longa do que a dos homens. As preferências incluem apresentar as informações no contexto de uma história e obter informações sobre um tópico a partir de múltiplas fontes em um mesmo lugar. Estas qualidades são também procuradas pelos homens, mas as mulheres são normalmente mais críticas em relação a elas.
Ter habilidade para criar relações: Sites e anunciantes on-line se destacam mais para as mulheres quando criam uma ligação emocional, segundo Catherine Stellin, vice-presidente de pesquisa da The Inteligence Group, uma consultoria de marketing. Isso não quer dizer que vamos chutar o coelhinho da Energizer. É um pouco mais sutil. Stellin cita o exemplo de companhias de planejamento financeiro que incluem perfis de executivos ou aposentados de sucesso em suas campanhas publicitárias.
Ter características de economia de tempo: compradores ou compradoras normalmente se comportam de maneira diferente na internet e fora dela, segundo Marty Barletta, autora de “Marketing to Women”. Num loja de material de construção, mulheres tem uma habilidade maior para passar mais tempo olhando e pesquisando, enquanto os homens provavelmente comprarão mais depressa. Na internet, este comportamento se inverte, com homens fazendo mais pesquisa e mulheres comprando mais depressa.
Ter melhores explicações: Barletta tem muito desdém pelo modo como sites de automóveis e computadores vendem suas mercadorias. A primeira objeção que eles presumem que o cliente já entende os detalhes técnicos dos produtos que vendem. Na realidade, as clientes podem não saber se vale a pena pagar mais por um PC 1.7 GHz ou se ficam com um 1.4 GHz, ou qual é a importância de uma taxa de tração. “Eles acham que elas têm o conhecimento de um engenheiro”, diz Barletta.
De uma forma geral, as mulheres ultrapassam os homens em um pequeno número de áreas on-line, incluindo saúde, medicina e religião. As mulheres também usam mais a internet para mandar e-mails e consultar mapas que os homens.
Os homens já usam mais a internet para consular a meteorologia, notícias, esportes e fazer download de programas para computador e músicas, entre outras coisas.
É claro que estas informações são generalidades baseadas tendências delineadas em pesquisas volumosas. No mundo real, há milhões de homens utilizam a internet para consultar mapas e também mulheres que baixam músicas.
Ainda assim, é sempre interessante ver onde nos encaixamos demograficamente com base na mídia que consumimos.
A classificação e divisão do público na internet é bastante óbvia. Cada vez temos mais sites para públicos específicos. Mesmo assim, não há uma divisão tão clara como na televisão, onde é mais previsível que uma novela tenha mais comerciais de produtos de beleza. E no lado oposto, telespectadores do dos noticiários do horário noturno são candidatos mais fortes a produtos farmacêuticos não utilizados por mulheres.
É razão e sensibilidade na internet. Por isso, caros leitores, muita atenção na hora de criar material para esse público na internet!
Um abraço!
Tucci
terça-feira, março 21, 2006
Com essa foto dá pra vender o quê?
Como a Rita Guedes foi vendida na Playboy
Anúncio para vender capa de Playboy é oportunista. O título sempre vai fazer menções maliciosas, frases de duplo sentido, acerca do momento em que vive a estrela. É batido? É. Mas isso vende. É varejo.
Rita Guedes representava o papel de Anja na novela? Então dá-lhe títulos sobre esse universo angelical. Na capa, temos a chamada: Descobrimos o sexo da anja. No pôster, o título foi: Atendendo a preces, pedidos e orações.
Mas para vender Rita Guedes na Playboy tinha um outro fator a ser considerado: os vários convites recusados para ela posar, durante os últimos anos. Isso fez com que sua nudez fosse aguardada.
Por isso, na nossa opinião, o melhor título que vocês enviaram é:
Você nunca rezou tanto para esse dia chegar.
Rita Guedes - A Anja de Alma Gêmea. Playboy
Criação do Nando Nogueira. É o único que uniu os dois assuntos: o tema "anjo" e "nudez muito aguardada." Parabéns, Nando!
Outros três bacanas foram:
Rita Guedes, A Anja de Alma Gêmea, do jeito que o Diabo gosta.
Criação do Onildo Filho.
Cometemos um pecado por você. Tiramos a roupa da anja.
Rita Guedes a "ANJA" de alma gêmea na Playboy.
Criação do Machado-RJ.
Ei diabinho! Vai uma anjinha aí?
Rita Guedes, a "anja" de Alma Gêmea, mostra a graça e esconde as asas na edição de Março. Playboy
Criação do Rafael Perez [natal/rn].
Mas todos esses ficariam melhores se tivessem no fim algo que remetesse ao tempo de espera, como por exemplo:
Aleluia!
Rita Guedes. Finalmente, nua.
Criação do André Gonçalves.
Simples títulos de oportunidade? Sim. Mas não era uma campanha para vender a Playboy, mas a Rita Guedes nua. E, vamos ser sinceros, que atributos mais ela tinha para ser vendida?
Abraços,
Raul Otuzi e Henrique Tucci
Deu na Wired 1.
Diminui a distância entre homens e mulheres. Pelo menos na internet.
Por Henrique Tucci.
A Wired apresentou uma matéria sobre a diferença entre comportamentos de homens e mulheres na internet. Essa diferença, cada vez mais sutil, exige olhos e mouses atentos.
Antes era mais fácil identificar, a partir do gênero, o acesso do público aos sites. Bastava um pouco de atenção aos próprios domínios, algo como: mulheres.com.br ou homens.com.br.
Mas o interesse e comportamento de homens e mulheres na internet têm se tornado mais parecidos nos últimos anos, assim como sua atividade on-line. Essa mídia que já foi tipicamente masculina, agora apresenta uma proporção semelhante entre usuários do sexo masculino e feminino. Um estudo recente da empresa norte-americana Pew Research Center descobriu que homens e mulheres têm praticamente a mesma tendência de usar a internet para fazer compras, escolher um pacote de viagem ou usar os serviços bancários.
Mesmo assim, o que intriga os marqueteiros é a diferença do comportamento on-line entre os sexos.
Empresas que ganham dinheiro através da internet querem atrair as mulheres por muitas razões. Além de representarem praticamente a metade do mercado consumidor, sua participação na geração de renda e riquezas é cada vez maior. Mesmo assim, portais orientados especificamente para o público feminino não foram os melhores investimentos nos últimos tempos. E os especialistas em marketing on-line têm uma explicação: eles não acreditam que para atingir as mulheres através da internet seja preciso ter um portal feminino.
"O marketing ainda apenas arranha a superfície do que as mulheres desejam. É o pensamento cor-de-rosa", segundo Linda Johnson, da ReachWomen, consultoria de marketing para o público feminino, e co-autora do livro "Don't Think Pink". O pensamento cor-de-rosa se refere à idéia de que acrescentar tons pastéis ou versões "light" das peças originais tonará um produto mais atrativo para as mulheres. Este pensamento pode até funcionar para produtos como maquilagem ou sapatos femininos, mas não funciona para a maioria dos produtos.
Vamos ficar atentos. Amanhã tem mais!
Um abraço!
Tucci
Por Henrique Tucci.
A Wired apresentou uma matéria sobre a diferença entre comportamentos de homens e mulheres na internet. Essa diferença, cada vez mais sutil, exige olhos e mouses atentos.
Antes era mais fácil identificar, a partir do gênero, o acesso do público aos sites. Bastava um pouco de atenção aos próprios domínios, algo como: mulheres.com.br ou homens.com.br.
Mas o interesse e comportamento de homens e mulheres na internet têm se tornado mais parecidos nos últimos anos, assim como sua atividade on-line. Essa mídia que já foi tipicamente masculina, agora apresenta uma proporção semelhante entre usuários do sexo masculino e feminino. Um estudo recente da empresa norte-americana Pew Research Center descobriu que homens e mulheres têm praticamente a mesma tendência de usar a internet para fazer compras, escolher um pacote de viagem ou usar os serviços bancários.
Mesmo assim, o que intriga os marqueteiros é a diferença do comportamento on-line entre os sexos.
Empresas que ganham dinheiro através da internet querem atrair as mulheres por muitas razões. Além de representarem praticamente a metade do mercado consumidor, sua participação na geração de renda e riquezas é cada vez maior. Mesmo assim, portais orientados especificamente para o público feminino não foram os melhores investimentos nos últimos tempos. E os especialistas em marketing on-line têm uma explicação: eles não acreditam que para atingir as mulheres através da internet seja preciso ter um portal feminino.
"O marketing ainda apenas arranha a superfície do que as mulheres desejam. É o pensamento cor-de-rosa", segundo Linda Johnson, da ReachWomen, consultoria de marketing para o público feminino, e co-autora do livro "Don't Think Pink". O pensamento cor-de-rosa se refere à idéia de que acrescentar tons pastéis ou versões "light" das peças originais tonará um produto mais atrativo para as mulheres. Este pensamento pode até funcionar para produtos como maquilagem ou sapatos femininos, mas não funciona para a maioria dos produtos.
Vamos ficar atentos. Amanhã tem mais!
Um abraço!
Tucci
segunda-feira, março 20, 2006
O melhor anúncio de Veja
Por Raul Otuzi
A maioria dos anúncios de moda parte de um princípio muito simples: uma bela foto de modelos cheios de atitude (?) e só. Assina com a marca e pronto. Um estilo de vida está representado e se você se identifica com ele, vista-se.
Esse anúncio da Almap para a Forum nega este modelo tradicional. São três páginas. A primeira traz dois modelos prontos para a faxina, com a bandeira do Brasil ao fundo. Daí viramos a página e surge uma página dupla com nossa dupla de heróis detonando corruptos enlameados com suas malas de dinheiro.
Atitude, impacto, atualidade, nacionalidade, adequação, bom humor, vingança. Tudo junto. Confesso que adorei essa anúncio, que aliás me fez lembrar de um outro: anos atrás a Ellus publicou um anúncio parodiando a famosa foto de PC Parias com a namorada, os dois mortos na cama. Mas esse, só valia por retratar um momento político, nada além disso.
Para encerrar, vale celebrar duas marcas poderosas do mundo fashion que sempre venderam conceito em vez de simples fotos bonitas. Claro que vocês sabem de quem estou falando, Benetton e Diesel. Comentarei mais das duas em breve, www.benetton.com, www.diesel.com.
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