sexta-feira, abril 07, 2006
Com essa foto a Publicis vendeu...
A própria Publicis
Usou a Olimpíadas 2004 como ganchou e mandou ver. Título: “Olimpíadas 2004. É tempo de unir as pessoas. Mesmo que seja na frente da televisão.” Assina: Publicis Salles Norton.
A grande sacada é a disposição da família, vista de cima, o que remete de cara ao símbolo olímpico. Carlos L. matou a charada de cara: “Philips. Patrocinadora oficial do Brasil nas Olimpíadas de 2008.” Boa, Carlos.
Importante: para materializar uma idéia desse naipe, com forte apelo visual, é preciso um grande fotógrafo. Quem clicou foi o Luis Crispino, expert em moda, publicidade e em várias peladonas da Playboy.
Agora as três melhores na nossa opinião foram, pela ordem:
"Especial sobre ventríloquos."
Dia 24 no Discovery Channel.
Criação do Chuck Norris. Parabéns, Chuck! Lançou um olhar diferente e enxergou ventríloquos na foto.
"A Grande Família está de volta. Reúna a sua."
Todas as quintas às 22h.
Criação do Giant Panda. Boa, Giant! Simples e certeiro.
"O nosso Dick Vigarista é muito mais divertido do que aquele do noticiário das oito."
Boomerang - para curtir juntinho da família.
Criação do Duccini. Valeu, Duccini. Propôs um raciocínio diferente.
E valeu, galera. Semana que vem tem mais.
Abraços,
Raul Otuzi e Henrique Tucci
Você é criativo? Ganhe o Future Lions.
Uma competição mundial especialmente voltada para estudantes de comunicação social. A intenção dessa competição é divulgar as novas idéias e conceitos criados pela próxima geração de profissionais da propaganda.
Mais informações: www.espm.br/FutureLions/future1.htm
Participe! Estabeleça um novo marco na comunidade da propaganda.
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quinta-feira, abril 06, 2006
O melhor anúncio de Veja
Por Raul Otuzi
Anúncio seqüencial de quatros páginas ímpares da Talent para o Net Fone Via Embratel, um telefone via cabo que junta TV por assinatura, banda larga e telefone fixo.
Com tantos atributos para vender, o conceito não poderia ser outro: serviço completo. Para passar essa idéia, a agência lançou mão da expressão popular “fez barba, cabelo e bigode” e mostrou isso página a página, literalmente, de maneira bem-humorada. As fotos do cliente sendo transformado puxam para uma estética brega, tosca, hilária.
Mesmo com a última página poluída por ser obrigada a trazer tantas informações, é o melhor anúncio de Veja desta semana. Não é a primeira vez que faltam competidores.
quarta-feira, abril 05, 2006
Deu no AdAge.
O novo papel da internet no mercado editorial.
Por Henrique Tucci.
Depois de publicar por cinco anos a revista Elle Girl, voltada para o público adolescente feminino, a Hachette Filipacchi Media U. S. decidiu tirá-la de circulação em bancas e livrarias. Mas a manterá completa na web. Mídias não-tradicionais como telefones móveis e outras plataformas também continuarão a ser utilizadas.
Esta decisão ousada não foi motivada por um fracasso editorial. Pelo contrário: a publicação teve um crescimento de 46,1% no número de anúncios pagos no último ano e um aumento de 17,9% no total da receita. A circulação também não era nada modesta - 601.149 exemplares mensais.
O que fez com que a editora mantivesse apenas conteúdo digital online é um motivo muito simples, e que chega até a ser óbvio: segundo as pesquisas realizadas junto ao público, hoje a internet é a melhor mídia para o público adolescente norte-americano. Pasmem os que ainda acreditam na supremacia da TV. E os investimentos não páram por aí. Segundo a porta-voz da editora, Anne J. Janas, o investimento em conteúdo online e wireless é crescente e prioritário para a Hachette Filipacchi.
É uma decisão importante de uma grande editora que nos faz pensar: existe algum futuro para publicações em papel? Muitos de nossos leitores com certeza já adquiriram o hábito de consultar jornais diários apenas em suas versões online. As casas especializadas em publicar livros eletrônicos, os "e-books", crescem como uma alternativa para escritores iniciantes. E também como uma nova possibilidade para quem acha os preços dos livros impressos muito salgados.
Este mercado editorial online é, com certeza, um dos mais promissores para o futuro próximo. Qual será a primeira publicação a desbravá-lo por aqui, no Brasil? Com certeza alguma revista mais segmentada. Ou não? Façam suas apostas.
E conheçam a revista: http://www.ellegirl.com/
Um abraço!
Tucci.
Com essa foto dá pra vender o quê?
Contra o abuso, a favor da criatividade
Campanha da Competence para o Movimento pelo Fim da Violência e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Ouro no 2º Anuário de Criação Publicitária da ARP, do Rio Grande do Sul. Red.: Tiago Mattos. Dir. Arte: Taíse Kodama.
Assinatura: Acredite na criança. Denuncie o abuso infantil. Ligue 3210.2510/0800 900 500 ou vá até o conselho tutelar mais próximo.
O primeiro título é o que gostamos mais. Compare com os seus, tire suas conclusões e sucesso!
Short-list. Anúncio contra o abuso infantil
Brincar de esconde-esconde com papai nunca mais.
Enquanto a mãe diz que bicho-papão não existe, o pai prova o contrário.
Está comprovado que a maioria dos casos de exploração sexual infantil começa em casa. Por medo e inocência, a vítima diz que é apenas uma marca que logo desaparece, mas esta marca fica por toda a sua vida. Desconfiando de abuso sexual em sua casa, denuncie.
Ele tem idade para ser seu pai. Na verdade, ele é.
Denuncie o abuso infantil. http://www.abrapia.org.br
"Teimosa, danada, guti-guti, lindinha, bonita, coisinha fofinha do papai, minha vida, gostosinha do pai, gostosa, vem cá, venha."
Denuncie.
"Oh coisinha tão bonitinha do pai."
Para alguns isso vai muito além do que uma demonstração de carinho. Todos contra o abuso infantil.
Muitas crianças morrem de medo do monstro que se esconde embaixo da cama. Outras, do que se esconde em cima.
Denuncie o abuso e a exploração sexual. 0800 99 0500.
"Papai do céu, me proteja do meu pai."
Abuso Infantil. Denuncie.
Primeiro foi o pega-pega. Depois veio o esconde-esconde.
Abuso infantil não é brincadeira. Denuncie.
Avô do filho. Pai do neto.
Se já é confuso pra você, imagine pra criança que foi abusada.
A inocência de uma criança pode estar por um fio.
Denuncie o abuso e a exploração sexual. 0800 99 0500.
Pesquisas mostram que os jovens estão começando a vida sexual cada vez mais cedo. Alguns, contra a própria vontade.
Denuncie o abuso e a exploração sexual. 0800 99 0500.
Enquanto a mãe diz que bicho-papão não existe, o pai prova o contrário.
Está comprovado que a maioria dos casos de exploração sexual infantil começa em casa. Por medo e inocência, a vítima diz que é apenas uma marca que logo desaparece, mas esta marca fica por toda a sua vida. Desconfiando de abuso sexual em sua casa, denuncie.
Ele tem idade para ser seu pai. Na verdade, ele é.
Denuncie o abuso infantil. http://www.abrapia.org.br
"Teimosa, danada, guti-guti, lindinha, bonita, coisinha fofinha do papai, minha vida, gostosinha do pai, gostosa, vem cá, venha."
Denuncie.
"Oh coisinha tão bonitinha do pai."
Para alguns isso vai muito além do que uma demonstração de carinho. Todos contra o abuso infantil.
Muitas crianças morrem de medo do monstro que se esconde embaixo da cama. Outras, do que se esconde em cima.
Denuncie o abuso e a exploração sexual. 0800 99 0500.
"Papai do céu, me proteja do meu pai."
Abuso Infantil. Denuncie.
Primeiro foi o pega-pega. Depois veio o esconde-esconde.
Abuso infantil não é brincadeira. Denuncie.
Avô do filho. Pai do neto.
Se já é confuso pra você, imagine pra criança que foi abusada.
A inocência de uma criança pode estar por um fio.
Denuncie o abuso e a exploração sexual. 0800 99 0500.
Pesquisas mostram que os jovens estão começando a vida sexual cada vez mais cedo. Alguns, contra a própria vontade.
Denuncie o abuso e a exploração sexual. 0800 99 0500.
terça-feira, abril 04, 2006
E já que o assunto é violência infantil...
segunda-feira, abril 03, 2006
Crie anúncios all-type contra o abuso infantil
Essa é a campanha da Publicis Brasil para o ITS - Instituto Terceiro Setor – contra o abuso infantil. A força da mensagem está no visual. Mãos de um homem adulto aparecem rasgando, violando crianças desenhadas no papel. Como a imagem é forte, criativa, a assinatura é direta: "Denuncie o abuso e a exploração sexual. 0800 99 0500." Redação: Arício Fortes. Direção de arte: André Gola.
Ótima campanha. Mas agora, pense ao contrário: e se você não pudesse utilizar nenhuma imagem, nada de foto nem ilustração, como você faria essa campanha?
Seu job: Crie anúncios all-type contra o abuso sexual infantil. Vire-se apenas com seu texto. E aí? Quantos títulos vai fazer?
Títulos. Ou você faz muitos, ou você não faz.
Por Raul Otuzi
Quantos títulos você faz para cada anúncio que vai criar? Um, dois, dez, vinte, cem? Faça mais. Aprenda com o Ricardo Chester, ex-diretor de criação da DM9 e atual CCO - Chief Creative Officer da JWT:
"Se há prazo, há a chance de um texto melhor."
"E se há a chance de ter um texto melhor, o novo texto será melhor."
"Enquanto houver oxigênio, há chance de melhorar."
"Frases curtas e raciocínios imensos. Sempre."
Está com dificuldade de criar títulos? Solte a mão, escreva um texto e depois pince as melhores frases. Pode estar aí uma grande sacada. Ricardo Chester de novo:
"Os melhores títulos muitas vezes vêm disfarçados de textos."
Dito isso, confira a engenhosidade desses títulos da Leo Burnett para o Fiat Stilo, um carro para quem tem bom gosto, gosta de requinte, busca prestígio. Duas campanhas, dois momentos diferentes, mas a mesma habilidade para criar títulos atrativos. A direção de criação é do mestre Ruy Lindenberg.
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