quinta-feira, abril 13, 2006
Com essa foto a BBDO do México vendeu...
A Pepsi
Conceito: “Pide Mas.” Peça mais.
Agora as três melhores na nossa opinião foram, pela ordem:
“Dê conta do recado.”
Viagra.
Criação do Tcf. Bem-humorada, provocante, bem bacana.
Parabéns, Tcf!
“Não é sempre que você pode ter uma outra opção.”
Sempre Livre com abas. Sempre Livre sem abas.
Sempre Livre - tudo o que a mulher quer ser.
Criação do Marcelo Santos. Raciocínio criativo muito bem construído. Boa, Marcelo!
“Indecisa?”
Leia em Marie Claire de Abril como encontrar o parceiro ideal.
Criação do Suassuna. Direta, foi no ponto. Valeu, Suassuna.
E valeu, galera. Semana que vem tem mais. Tem novo desafio e tem entrevista exclusiva com o André Godoi, redator da Giovanni, um dos criativos da campanha da Kaiser. Imperdível!
Abraços e boa páscoa,
Raul Otuzi e Henrique Tucci
O melhor anúncio de Veja
Por Raul Otuzi
Tinha o anúncio do gel fixador Bozzano mostrado de cabeça para baixo (porque estava 'fixado' num teto) . Tinha o anúncio da Brahma Beer com um visual bem atrativo. Tinha o anúncio happy do Honda Fit: “Pare de andar por aí atrás da felicidade e ande dentro dela.” Tinha o anúncio da Bohemia com o balde de gelo e cinco garrafas cuidadosamente dispostas para parecer uma coroa: “Qual a chance de você se sentar à mesa com uma rainha?” Tinha o anúncio do Cross Fox, com um casal fundindo seus corpos com girafas.
E tinha um anúncio pontual, de oportunidade, all-type, página simples, direita. O anúncio de uma página da Borghierh para o National Geographic Channel, na minha opinião, é o melhor. A simplicidade das letras embaralhadas disseram tudo.
Título: “O EAVGNEHLO PORIBDIO DE JAUDS.” Sub: 'A Palavra será reescrita em 9 de abril, de 2006, às 22h.' Texto: O evangelho proibido de Judas. Domingo, 9 de abril, às 22h. Escondido por quase 2000 anos, será que um texto antigo mudará a história da religião? Assina: 'National Geographic Channes. Você nem imagina.'
quarta-feira, abril 12, 2006
Temas de Páscoa. Qual o melhor?
terça-feira, abril 11, 2006
Com essa foto dá pra vender o quê?
Deu no Media Post.
Por Henrique Tucci.
Trago hoje um artigo do crítico Wayne Friedman, publicado na coluna TV Watch, do Media Post, com meus comentários.
Transferência: Freud e as novas plataformas de marketing.
Nosso meio é bilionário em teorias e termos quentes, lançados a todo momento para tentar melhor definir as percepções dos consumidores sobre marcas no momento da compra. Esta equação aparentemente fácil – cliente + marca – acaba de gerar mais um conceito complexo.
O mercado internacional falava no ano passado sobre consumidores envolvidos com a marca utilizando o termo "engajamento". E agora, a moda é falar em "transferência". Será que Freud explica?
A MTV realizou um estudo interno que analisou a relação da propaganda com todas as antigas e novas plataformas – cabo, internet, telefonia móvel – e chegou ao novo termo "transferência".
"Em um mundo multi-plataformas, a marca é um indicador que guia os consumidores", segundo a vice-presidente executiva de pesquisa da MTV, Colleen Fahey Rush.
Na discurso da psicologia tradicional, transferência, para os leigos, é quando alguém pega experiências vividas anteriormente e as "transfere", ou atribui, a outra pessoa ou situação. Normalmente não é uma coisa boa – já que se refere a alguém que responde da mesma maneira a uma nova situação ou pessoa, partindo de uma experiência anterior.
A "transferência" em geral não permite que novas informações sejam agregadas à nova situação. Mas não é justamente isso que o marketing quer? É preferível que os consumidores não fiquem pensando muito. Mas apenas se lembrem de todos aqueles bons sentimentos – mesmo que um produto possa ser hoje pior do que na época na qual o cliente teve suas experiências com ele.
A idéia é que se você tem boas lembranças de antigas campanhas das Balas de Leite Kids que viu quando era criança, por exemplo, provavelmente teria bons sentimentos sobre elas hoje. E se visse hoje um comercial das balas na novela das oito, provavelmente teria bons sentimentos a respeito delas quando fossem patrocinadoras de um show da Banda Eva, por exemplo.
E o que isso quer dizer? Exatamente isso: que precisamos tomar cuidado. Ainda não estamos nem mesmo certos sobre como medir "engajamento" e ainda temos que pensar em medidas para "transferência". E ainda, para ajudar nessa grande confusão, os executivos de pesquisa das agências dizem que cada profissional de marketing tem sua própria medida para "engajamento" ou "transferência".
É fácil fundir a cuca com tantos termos. Sigmund Freud deveria estar aqui pra ajudar a explicar ou a chegar a alguma garantia de classificação ou medida.
Qual será o próximo termo quente? Casamento? Porque com certeza nenhum cliente que um consumidor só "ficando" com sua marca. Com tanto "engajamento" e "transferência" os profissionais de marketing vão precisar de um acordo pré-nupcial para não terem que recorrer ao teste de DNA depois.
E você? O que anda transferindo para a sua marca?
Um abraço!
Henrique Tucci
Trago hoje um artigo do crítico Wayne Friedman, publicado na coluna TV Watch, do Media Post, com meus comentários.
Transferência: Freud e as novas plataformas de marketing.
Nosso meio é bilionário em teorias e termos quentes, lançados a todo momento para tentar melhor definir as percepções dos consumidores sobre marcas no momento da compra. Esta equação aparentemente fácil – cliente + marca – acaba de gerar mais um conceito complexo.
O mercado internacional falava no ano passado sobre consumidores envolvidos com a marca utilizando o termo "engajamento". E agora, a moda é falar em "transferência". Será que Freud explica?
A MTV realizou um estudo interno que analisou a relação da propaganda com todas as antigas e novas plataformas – cabo, internet, telefonia móvel – e chegou ao novo termo "transferência".
"Em um mundo multi-plataformas, a marca é um indicador que guia os consumidores", segundo a vice-presidente executiva de pesquisa da MTV, Colleen Fahey Rush.
Na discurso da psicologia tradicional, transferência, para os leigos, é quando alguém pega experiências vividas anteriormente e as "transfere", ou atribui, a outra pessoa ou situação. Normalmente não é uma coisa boa – já que se refere a alguém que responde da mesma maneira a uma nova situação ou pessoa, partindo de uma experiência anterior.
A "transferência" em geral não permite que novas informações sejam agregadas à nova situação. Mas não é justamente isso que o marketing quer? É preferível que os consumidores não fiquem pensando muito. Mas apenas se lembrem de todos aqueles bons sentimentos – mesmo que um produto possa ser hoje pior do que na época na qual o cliente teve suas experiências com ele.
A idéia é que se você tem boas lembranças de antigas campanhas das Balas de Leite Kids que viu quando era criança, por exemplo, provavelmente teria bons sentimentos sobre elas hoje. E se visse hoje um comercial das balas na novela das oito, provavelmente teria bons sentimentos a respeito delas quando fossem patrocinadoras de um show da Banda Eva, por exemplo.
E o que isso quer dizer? Exatamente isso: que precisamos tomar cuidado. Ainda não estamos nem mesmo certos sobre como medir "engajamento" e ainda temos que pensar em medidas para "transferência". E ainda, para ajudar nessa grande confusão, os executivos de pesquisa das agências dizem que cada profissional de marketing tem sua própria medida para "engajamento" ou "transferência".
É fácil fundir a cuca com tantos termos. Sigmund Freud deveria estar aqui pra ajudar a explicar ou a chegar a alguma garantia de classificação ou medida.
Qual será o próximo termo quente? Casamento? Porque com certeza nenhum cliente que um consumidor só "ficando" com sua marca. Com tanto "engajamento" e "transferência" os profissionais de marketing vão precisar de um acordo pré-nupcial para não terem que recorrer ao teste de DNA depois.
E você? O que anda transferindo para a sua marca?
Um abraço!
Henrique Tucci
segunda-feira, abril 10, 2006
Como surgiu a idéia, Thelmir?
Quem cria ensina como.
Você vai conhecer agora como surgiu a solução criativa para três anúncios de sucesso do talentoso Thelmir.
Thelmir Sarben, redator (Fortaleza-CE), 34 anos. Não é porque a cabeça é chata que as idéias tinham de ser.
www.thelmir.blogspot.com/.
Por Thelmir Sarben
Vou contar histórias de três anúncios não por serem os mais criativos da minha vida, mas por ilustrarem com perfeição algumas situações da nossa profissão.
Este primeiro diz muito sobre estarmos ligados no que acontece ao nosso redor: a idéia está ali, você só precisa enxergar. O anúncio do livro do Paulo Coelho: Verônika Decide Morrer. Eu estava há horas com o livro na mão tentando achar um título, minha mulher passou várias vezes por mim (eu trabalhava em casa), numa dessas vezes ela passou e soltou uma piadinha sobre o título do livro: “– Essa mulher vai morrer e você não faz esse anúncio.” Nem preciso dizer mais nada, não é mesmo?
Anúncio Honda Accord. O segundo anúncio não é o meu preferido, nem muito menos o supra-sumo da criatividade. Mais ele ilustra bem a história de que o cliente está sempre limitando a agência. E serve de inspiração pra quem vive se lamentando e reclamando de alguns clientes. Pois bem, o cliente em questão tinha visto um anúncio do concorrente em que dizia: “Nosso manual do proprietário é um best-seller.” Ele achou o máximo e cismou que queria um igual. Bateu o pé e queria um anúncio com as palavras Manual do Proprietário. Tinha de ter essas palavras, senão nada feito. “Limitar é criar”, sempre ouvi isso do meu diretor de criação. Segui à risca e deu nesse anúncio aí.
Já este é o meu predileto, apesar de não ter muito texto. Pra falar a verdade, não me lembro de ter havido um processo criativo, surgiu como surgem muitos anúncios, justamente naquela hora em que você está, digamos, iluminado.
Você vai conhecer agora como surgiu a solução criativa para três anúncios de sucesso do talentoso Thelmir.
Thelmir Sarben, redator (Fortaleza-CE), 34 anos. Não é porque a cabeça é chata que as idéias tinham de ser.
www.thelmir.blogspot.com/.
Por Thelmir Sarben
Vou contar histórias de três anúncios não por serem os mais criativos da minha vida, mas por ilustrarem com perfeição algumas situações da nossa profissão.
Este primeiro diz muito sobre estarmos ligados no que acontece ao nosso redor: a idéia está ali, você só precisa enxergar. O anúncio do livro do Paulo Coelho: Verônika Decide Morrer. Eu estava há horas com o livro na mão tentando achar um título, minha mulher passou várias vezes por mim (eu trabalhava em casa), numa dessas vezes ela passou e soltou uma piadinha sobre o título do livro: “– Essa mulher vai morrer e você não faz esse anúncio.” Nem preciso dizer mais nada, não é mesmo?
Anúncio Honda Accord. O segundo anúncio não é o meu preferido, nem muito menos o supra-sumo da criatividade. Mais ele ilustra bem a história de que o cliente está sempre limitando a agência. E serve de inspiração pra quem vive se lamentando e reclamando de alguns clientes. Pois bem, o cliente em questão tinha visto um anúncio do concorrente em que dizia: “Nosso manual do proprietário é um best-seller.” Ele achou o máximo e cismou que queria um igual. Bateu o pé e queria um anúncio com as palavras Manual do Proprietário. Tinha de ter essas palavras, senão nada feito. “Limitar é criar”, sempre ouvi isso do meu diretor de criação. Segui à risca e deu nesse anúncio aí.
Já este é o meu predileto, apesar de não ter muito texto. Pra falar a verdade, não me lembro de ter havido um processo criativo, surgiu como surgem muitos anúncios, justamente naquela hora em que você está, digamos, iluminado.
Quando uma imagem vale mais que mil palavras
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