Você é um verdadeiro outdoor humano. Voluntariamente ou não, você carrega marcas por todo o corpo. Nas camisetas, tênis, calças, óculos e até mesmo nos carros estão estampadas marcas em destaque – símbolos de status que a publicidade utiliza como estratégia de comunicação. Ou também, você poder fazer questão de exibir estas marcas por serem suas preferidas, de uma entidade ou campanha na qual acredita ou porque simplesmente você ama aquele produto, não é mesmo? Muitas pessoas só têm esse recurso para sair de seu vácuo de identidade. Com isso, as pessoas acabam pagando para fazer publicidade, e das melhores, para estas empresas. Não é mesmo, jovem faceiro?
É, pode não ser o seu caso. Mas já que muitas pessoas se identificam com algumas marcas, por que não estampá-las para sempre em seu corpo?
Parece loucura? Mas essa loucura virou negócio. E dos bons. A empresa TatAD é especializada neste tipo de publicidade na pele. O que a empresa diz fazer é simplesmente unir pessoas que tenham afinidade com determinada marca, e que tenham o seu perfil social/psicológico, com o anunciante em potencial. As empresas, por sua vez, procuram quem vai estampar eternamente seus símbolos entre atuais consumidores de seus produtos ou entre aqueles que amam a empresa. Como costuma ser o caso típico dos proprietários das motos Harley Davidson.
Essa idéia, que parece simplesmente genial, já deu muito pano pra manga. Já foi pauta de noticiários e de um tribunal nos Estados Unidos em 1998. O jogador Rasheed Wallace do Portland Trail Blazers foi convidado a tatuar a marca de uma grande empresa de doces em sua pele, por valores nunca revelados. Isso driblaria uma norma que proíbe os jogadores de usarem marcas de outros patrocinadores, que não fossem os oficiais do time, em seus uniformes. E também seria uma afronta ao patrocinador oficial da NBA naquela época: a concorrente Nestlé. O jogador não aplicou a marca naquele momento e a questão ficou no ar: quem é dono do corpo dos jogadores? Os times, os patrocinadores do campeonato, os veículos de comunicação ou os próprios atletas? E o assunto voltou à pauta neste ano. O mesmo Rasheed, agora no Pistons, tatuou um símbolo que lembra a Nike em seu braço. Ainda vai dar o que falar.
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A mascote tatuada em Guido Brenner
Um restaurante mexicano da cidade norte-americana de São Francisco, chamado Casa Sanchez, trocou uma tatuagem de sua mascote na pele de um cliente por uma pizza e uma cerveja por dia para o resto de sua vida. A Casa Sanchez prometia a mesma barganha vitalícia para todos que fizessem o mesmo, sem estipular onde seria a tatuagem. A procura foi tão grande que o restaurante teve que limitar o total de estampados a 50 pessoas.
Comente e responda: que marca você tatuaria no corpo? E, por que?
Aguarde: logo teremos alguns logotipos do Ehduca para você escolher o melhor. E também para nossos fãs tatuarem pelo corpo todo! ; )