Bolinhas Saltitantes Versão Rolling Cheeses

Por Raul Otuzi

Inspiração, tendência, paródia. Afe Maria. Não lembro de um comercial ter gerado tantos clones, filhotes, versões e afins. Olha aí mais um comercial na linha do Sony Bravia. Esse para o Doritos da BBDO / Ontário. Veja aqui: www.coloribus.com/blog/?m=200603.

Aliás vou aproveitar a oportunidade e chover no molhado mas, fala sério, que puta blog é esse, né não? www.coloribus.com/blog

E rolam as pedras, devem rolar.

Comercial da cerveja Sol. Demais!

Por Raul Otuzi

O comercial: Vemos um cara paquerar uma mulher num boteco, mas ele não chega junto. Um balão de gás surge e sobe ao céu, assim como vários outros balões pela cidade. Locução: "Cada vontade que você não realiza é um pouquinho de luz que a sua vida perde".
No final, quando é noite e um outro cara pede uma Sol, a locução diz: “E sempre que você realiza uma vontade é um brilho que volta”. A garrafa é aberta, os balões estouram e raios de sol invadem a cidade transformando noite em dia. Assina: 'Essa vontade é demais'. Bonito. Muito.

Ontem logo que acabei de ver este comercial, pensei: putz, que comercial bacana.
Ontem logo que acabei de ver este comercial, pensei: putz, mais um comercial de bolas e bolinhas saltitantes. Êta moda!

E não fui o único a pensar isso. Hoje li no Blue Bus: "... invasões de bolas e bolinhas saltitantes e voadoras deve ser uma tendência fortíssima da propaganda atual. Sony, Skol Lemon e agora a Sol, que o digam. Na minha opinião, a pioneira Sony continua sendo a que melhor explorou o uso das bolinhas, premiado em Cannes. E, curiosamente, as 3 marcas têm nomes parecidos, curtinhos e iniciados com a letra 's'..."

É, queridos blogueiros, e olha que ainda tem mais bolinhas voando e rolando por aí, as da Claro, por exemplo.
De qualquer forma, tendência ou não, adorei o comercial da Sol. Veja-o aqui: www.portaldapropaganda.com/vitrine/tvportal/2006/10/0026

A propaganda como ela é.

Por Henrique Tucci.

A campanha “Beleza Real” da Ogilvy, para a Dove, ganhou mais um belo comercial do escritório canadense da agência. O filme revela os truques utilizados para transformar uma modelo em garota-propaganda com apenas alguns cliques.

É o filme “Evolution”, que começa com uma moça mostrada em sua aparência natural, sem maquiagem, como uma mulher comum. Bastou uma mudança na luz para a diva começar a ser fabricada. Depois de ter seu cabelo e maquiagem produzidos, ela é fotografada e tem sua imagem toda alterada eletronicamente. Boca, olhos e pescoço são aumentados e todo o contorno do rosto é aperfeiçoado.

A foto ganha as ruas e a artificialidade ganha uma enorme dose de realidade. A campanha acaba por contestar uma proposição básica da propaganda que é utilizar a perfeição visual das modelos para vender sedução e onirismo. E leva também o mérito de mostrar que a beleza natural é mais atraente, que as imperfeições, na verdade, são as marcas que nos distinguem e fazem únicos.

A má notícia é que todos os dias compramos muitos outros gatos, achando que são lindas lebres. Este recurso da plástica virtual já chegou às imagens em movimento das telenovelas brasileiras. O programa utilizado para fazer a mágica de rejuvenescer Regina Duarte, que tem 59 anos, fazendo-a parecer uma senhorinha entre seus 45 e 50 anos é o Baselight, que também aniquila a celulite de pernas e barriguinhas nas revistas masculinas, entre outras prendas.

O comercial da Dove assina: “Você não imagina como nossa percepção de beleza é distorcida” e em seguida apresenta o site oficial da campanha: www.campaignforrealbeauty.ca

Eu ainda fico com a beleza mutante e a deselegância discreta da vida real. Quem sabe quando começarmos a mostrar mais vida sem retoques, como ela é, em filmes e anúncios, a propaganda tenha mais eficiência. Como a campanha da Dove.

Você acha que a distorção da realidade que a propaganda muitas vezes ainda utiliza é uma forma persuasiva e eficiente de comunicar? Mande sua opinião!

Veja uma matéria sobre o programa Baselight:
http://www.abert.org.br/D_mostra_clipping.cfm?noticia=33090

E conheça o equipamento:
http://www.filmlight.ltd.uk/baselight.html

Um abraço,

Tucci!

Paint & Balls. Dois comerciais fantásticos para Sony Bravia

Clique e veja Paint: www.bravia-advert.com/paint/thead/

Clique e veja Balls: www.bravia-advert.com/commercial/braviacommhigh.html

Por Raul Otuzi

Estreou hoje na Internet o novo comercial da Fallon/Londres para a linha de monitores Sony Bravia. Intitulado 'Paint', segundo o www.ccsp.com.br: "foram utilizados 70 mil litros de tinta, 322 morteiros, 330 metros de canos de aço e 57 quilômetros de fios de cobre."

O primeiro comercial para a Bravia LCD TV, da Sony, foi o 'Balls', premiado com o Leão de Ouro no Festival de Cannes 2006.

Os dois comerciais foram criados pelo argentino Juan Cabral e levam o conceito: "Colour.like.no.other."

É duca. São duca!

Você vai trocar o certo pelo duvidoso?

Por Henrique Tucci.

A segunda etapa das eleições já está chegando. E você já decidiu em quem vai votar? Como tomou sua decisão? Pelo programa de rádio ou TV no horário político? Ou pelas peças publicitárias nas ruas? Acredito que em breve, quem sabe já nas próximas eleições, os brasileiros terão muitas outras formas de conhecer o seu candidato. Logo, todos poderão comentar sobre o espaço do candidato no Orkut, sobre seus filmes no YouTube ou postar comentários à vontade no Blog do presidenciável.

Estes novos espaços para o marketing e a comunicação ainda são muito pouco ou mal utilizados para fins eleitorais. Tivemos neste ano apenas alguns ensaios de campanhas exclusivamente on-line, realizados por candidatos a senador ou deputado. Talvez não por opção, mas por falta do capital necessário para uma boa ação de massa.

No quesito campanha virtual, Geraldo Alckmin saiu na frente e lançou seu blog, que apesar de ainda bastante impessoal, é uma forma de aproximação mais apropriada para o público da web, ávido por informações. E neste aspecto, está em vantagem sobre Lula que tem apenas peças publicitárias disponíveis para download em seu site.

Qual será a aposta? Públicos com níveis diferentes de acesso à internet representam eleitorados diferentes? O secretário de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar, em um documento divulgado no site do partido, declara: “A utilização destas ferramentas pode fazer a diferença, junto a alguns setores sociais”. Mas o uso de sites que permitem livre acesso e disponibilização de conteúdos, como o YouTube, ainda pesa mais contra do que a favor dos candidatos, como no caso de Lula, cujo vídeo mais visto no site, com 47 mil acessos, é aquele em que ele faz uma piada infeliz sobre a cidade de Pelotas e a homossexualidade.

Uma campanha cem por cento virtual, apoiada em novas ou antigas tecnologias, ainda não é a solução definitiva, como se promete, mas caminha a passos largos neste sentido. A nova legislação eleitoral que proíbe os meios de comunicação tradicionais contribui para a mudança e incentiva a militância digital. A recente notícia da compra do YouTube pelo Google por 1,65 bilhão de dólares mostra como este segmento ganhará ainda mais importância em breve, apoiado na crescente ebulição dos podcasts e webcasts, que permitem a seleção do exato conteúdo que cada um quer baixar e ver, a qualquer hora. Mas ainda há outras ferramentas como os tradicionais banners em páginas e mensageiros eletrônicos, chats e fóruns, entre muito outros modelos de interação com os eleitores.

O nosso país já tem mais de 33 milhões de internautas exigindo uma nova dinâmica de comunicação que vai muito além dos palanques e dos monólogos eletrônicos. O TSE está ligado na tendência e já regulamenta a conduta de candidatos na internet com a Resolução 22.261, que trata principalmente dos períodos de veiculação das mensagens.

Será que este arsenal é uma possibilidade viável para o Brasil e nosso universo de iletrados eleitores? Esta tendência, ainda duvidosa, já conquistou você? Mande sua opinião.

E visite o site dos candidatos à presidência 2006:
http://www.geraldo45.org.br/blog/index.php
http://www.lulapresidente.org.br/home.php

Um abraço!

Tucci.