segunda-feira, janeiro 16, 2006

Alguma coisa a gente tem em comum



O primeiro é um anúncio do ano passado da Almap para a VW. Título: “Num mundo onde o que é bonito hoje pode não ser mais amanhã, é bom saber que existe um Volkswagen.” Assinatura: "VW. Perfeito para a sua vida." Redação: Dulcídio Caldeira, André Faria.

O segundo anúncio faz parte do seqüencial de 12 páginas, publicado na última Veja, criação da DM9 para a Albany. A primeira página traz a imagem de um papel espelhado para refletir a imagem do leitor e tem o título: “Você não é igual a ninguém.” Na página dupla a seguir, temos um big close de uma mulher na página direita, com um R (marca registrada) no seu cabelo. Na página da esquerda vem a linha para cuidados capilares, o pack-shot dos produtos e o título: “Nem o seu cabelo.”

Nas próximas páginas a estrutura visual é mantida, mudam apenas as pessoas, os produtos e os títulos: “Nem o seu jeito.” “Nem o seu cheiro.” “Nem a sua pele.” Depois, temos essa página dupla que foi postada aqui, com o rosto de várias pessoas. Texto: “Albany, a marca que nasceu respeitando as diferenças entre homens e mulheres, está crescendo porque respeitar as diferenças é nossa marca registrada.” Na última página, o slogan fecha a mensagem: “Albany. Para quem é diferentemente lindo.”

Ok, ok. Agora a pergunta: será que a idéia foi fazer uma referência clara ao anúncio da VW e ganhar lembrança em cima disso ou, ao contrário do slogan, Albany foi diferentemente igual?

19 comentários:

Anônimo disse...

Bom dizem que nada se cria, tudo se copia... confesso que antes eu não acreditava muito nessa máxima publicitária não, mas de uns tempos pra cá... Uns dizem que é referência e tal, pra mim isso é cópia descarada msm, muda o cliente, muda o conceito, mas o anúncio é o msm...
Mas tbm é difícil ser original em um mundo que fervilha ideias diariamente... vc pode estar escrevendo um anúncio e copiar algum outro anúncio sem nem msm saber que ele existe... sim, isso acontece...
Cópia ou não, o que vale msm é a criação feita para atingir os objetivos do cliente, não somente para ganhar prêmios.
Teoria da conspiração: qual dos 2 casos acontece mais, cópias ou anúncios descaradamente feitos com o selo de Cannes... ah o cliente? O cliente q se ...

Anônimo disse...

Reparem no círculo que envolve a marca da Albany. A Volks tb usa...

Anônimo disse...

Continuo otimista quanto a boa fé publicitária.
Pena que ambos optaram pela mesma e óbvia saída visual, onde o objetivo também era o mesmo: mostrar muitas pessoas diferentes.

A Albany teve apenas a infelicidade de publicar
seu anúncio após a Volks.
E só.
Se a ordem de publicação fosse inversa, estaríamos agora questionando a criatividade
do outro anúncio.

É não?

Anônimo disse...

É...
logo no início dos meus estudos para a publicidade, eu era "pro" as boas idéias e as propaganda inovadora...

Mas, com o tempo, vejo q a publicidade naum vive disso...vive apenas de cópias reformuladas de anuncios já esquecidos pelo grande público...

O ultimo anuncio realmente criativo que eu vi foi o do JWT brasileira para o Kleenex...o filme "azarados"...

Mas, eu ainda tenho fé que as coisas mudem...que o marasmo passe e que voltemos a ser criativos...

eu tô studando pra isso :)

Anônimo disse...

Essa questão de cópia é complicada. Não vejo nada de excepcional nesse layout que não possa ser pensado por outra pessoa. O grande lance é a posição da assinatura da peça e o conceito. Na verdade, eu ainda estou com muita dúvida desse caso.

Anônimo disse...

Concordo com o Nando. Não há nada de excepcional no layout que justifique uma cópia. Apenas acho que a saída encontrada pelos dois criativos foi a mesma, e, com isso, fechou muito bem a idêia do anúncio. Acho apenas que quem criou o da Albany foi infeliz em usar exatamente um círculo, como o da Wolks.

Anônimo disse...

Tb acredito que a DM9 optou por mostrar muitas e muitas pessoas diferentes da maneira mais fácil: numa única página. Daí, as coisas se parecem. Eu mesmo já sai com um layout parecido dois, três anos atrás, para vender uma lanchonete. Tipo, todo mundo gosta.

Ou seja, Cópia não. Saída mais fácil. É o que penso. Agora, o que deixa a gente com a pulga atrás da orelha, é esse círculo e a paridade das cores de fundo!!

Anônimo disse...

ACHO REALMENTE INTERESSANTE ESSE BLOG.

VIVE DIZENDO QUE TUDO SE PARECE.
TALVEZ PARA DISFARÇAR A FALTA DE COMPETÊNCIA DE QUEM ESCREVE, QUE PROVAVELMENTE NÃO CONSEGUE FAZER NEM JOB DE ESTAGIÁRIO DE UMA AGÊNCIA COMO A ALMAP OU A DM9.

Anônimo disse...

O visual está idêntico, impressionante! Mas o conceito das duas campanhas é bem diferente. O da VW mostra visuais extremos, que fizeram sucesso em uma época e hoje são considerados de gosto duvidoso. O da Albany mostra pessoas diferentes entre si, mas nada "radical" e todas completamente dentro do padrão de beleza vigente.

Cópia por cópia, acho o conceito da Albany bem parecido com o do Dove, de se aceitar do jeito que você é, de ninguém ser igual a você... Engraçado que eles falam o texto todo sobre a importância de aceitar as diferenças, mas só colocaram gente bonita, nada de gordinhos, nem de idosos, e mesmo os negros são mais para mulatos! Que coisa, né?

Beijos

Fernanda

Anônimo disse...

Pôxa, cara! Mas vai dizer que os anúncios não se parecem?? Só porque é DM9 tudo o que eles fazem é inédito, genial, glorioso? Que nada. Não chuparam, mas como alguém disse aí em cima, saíram pelo lado mais fácil. E só usaram o estereótipo de pessoas bonitas. Não ousaram nada, nadinha.
Foram previsíveis, sim.

Nesse caso, para bom entendedor meia imagem basta.

Anônimo disse...

Já que copiar dá certo, eu vou copiar esse nick, anônimo, porque anônimo é bem original...hehehe Agora, falando sério. Acho que o lance não é nem o fato da extrema semelhança. O que eu acho é que esse povo tá pensando igual. Não existem coincidências. Eles partiram do mesmo raciocínio, devem ser novos, da mesma geração, devem assistir os mesmos filmes, ir aos mesmos botecos, etc. Afinal, nada se cria, mesmo! O problema é copiar do mesmo lugar.

Anônimo disse...

Hum críticas de uma pessoa sem conteúdo, e, principalmente, sem CORAGEM, q se esconde atrás de um nick Anônimo são realmente mto importantes, bem fundamentadas, percebemos facilmente que vc LEU o texto escrito sobre a comparação visual feita entre os anúncios... ok, próximo...

Raul Otuzi disse...

Mikhail Bakhtin:

“As referências culturais, populares ou eruditas, freqüentemente utilizadas nas construçções de mensagens publicitárias, a partir de citações implícitas, resultam numa forma de diálogo entre textos.

Isso porque enunciar é entrar sempre, com maior ou menor grau, em acordo ou desacordo com alguma coisa já dita.”

Isso é intertextualidade.

Raul Otuzi disse...

João Carrascoza:

"A intertextualidade é de relevância capital para todo discurso, pois um texto cita outro para reafirmar algumas de idéias (paráfrases), ou contestar, divergir, ridicularizar, polemizar, com alguns de seus sentidos (paródia)."

Raul Otuzi disse...

João Carrascoza:

"...valer-se de referências à cultura, à tradição, a um passado comum com ele."

"... é nos chamados anúncios de oportunidade que a alusão tem o seu poder ampliado..."

... a maioria dos anúncios de oportunidade são criados justamente a partir de um fato que acaba de suceder – e, assim, está mais presente na memória das pessoas -, ao qual a proposição aludirá."

Isso é alusão.

Raul Otuzi disse...

Tanto a alusão quanto a intertextualidade são usadas com o intuito de criar ou manter comunhão com o público-alvo, e portanto, torná-lo mais simpático a aderir à mensagem proposta.

Viram? Referência, repertório.

O target do Albany lembra do visual do anúncio da VW?

Anônimo disse...

Vai dizer que não parece?
Vai dizer que o Lula não sabia?
Vai dizer que...

Ah, que parece, parece. Até cego vê. Agora se o lance é alusão, preguiça de pensar, dedo do cliente, saída fácil, chupada, intertextualidade, coincidência... é outra história. Difícil saber.

Mas para mim, para mim, leia bem, foi saída fácil. Acontece. Nas melhores agências. Vai saber o prazo, a realidade do trampo, a camisa de força que o cliente impõe?

Saída fácil também porque tinha que dar o recado de cara. Atingir mais gente (é uma campanha pop, certo?). Então essa foi o caminho adotado. Mas repito: essa é a minha opinião. Não quer dizer que esteja certa, mas é uma opinião. Porque eu penso. E enxergo.

Anônimo disse...

Homens, chamens os caras que criaram pra expor suas opinões. Por que essas vozes não têm o oeco necessário. Vamos trabalhar. E fazer diferente!

Anônimo disse...

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