A primeira série de anúncios é criação da Novacentro (RS) para o Hospital São Lucas da PUCRS. A força está no conceito: "Faça alguma coisa bonita com o seu sangue. Salve uma vida." Para reforçar a idéia, as imagens trazem desenhos de rostos pintados justamente com sangue. Redação: Marcelo Firpo. Direção de arte: Juliano Weide.
A segunda série é criação da DM9 para o Hemocentro da Santa Casa. E a sua força reside em títulos como esse: "Não é só parente que pode ser sangue do seu sangue." Assinatura básica: 'Doe Sangue.' Redação: Rafael Merel. Direção de arte: Marcelo Fedrizzi.
Diante de duas campanhas tão distintas, a gente pergunta: qual é a melhor? A que tem um conceito poderoso, otimista ou a que tem títulos instigantes, inteligentes? Qual tem mais chances de sensibilizar a população a estender o braço para doar sangue?
P.S. A gente aproveita a deixa e apela: doe sangue você também. Nessa época de férias, as doações caem absurdamente.
Valeu,
Raul Otuzi e Henrique Tucci
17 comentários:
Gosto mais da primeira campanha. Tem um conceito bem simpático e o seu visual é muito mais chamativo.
Bom a primiera campanha é bacana, tem um apelo visual grande, mas eu fico com a segunda campanha.
Doação de sangue não é uma atitude cotidiana no Brasil, as pessoas tem uma certa resistência a doação, existem alguns tabús sobre o assunto, e, na minha opinião, a melhor maneira de realmente levar uma pessoa que não doam a doar é fazer com que ela tome consciência da importância que esse ato tem, e o choque que os títulos da segunda campanha causam acabam chamando muito mais a atenção, com comparações e contruções instigantes, do que as imagens bem concebidas da primeira campanha.
Acho que para doar sangue não é necessário cutcar. Acho a primeira campanha alto astral. Mexe com as pessoas, mas de um jeito positivo. Lógico que os títulos da segunda campanha são bons, mas acho que são apelativos demais. Não precisa tanto. A primeira campanha convence e causa boa impressão. A segunda convence também, mas mais pelo lado negativo. Belê?
Gosto muito mais da segunda campanha. Os títulos instigam, fazem pensar, agir. E por isso, pensando em resultado, ela parece ser mais eficiente.
Abraço.
gosto da segunda.
Indiscutivelmente a campanha all type é a melhor.
A primeira é bonitinha, mas....
Será que a griffe DM9 na ficha técnica da segunda campanha não está fazendo a cabeça de vcs não?
A primeira campanha é muuuito melhor. Tem conceito. A segunda nem slogan tem!!
Não.
Nada a ver com grife DM9. Aliás, a primeira campanha é muito boa pra agência que fez. Bonitinha demais. Mas, como já foi comentado aqui, é fraca em termos de causar reação, atitude, aumentar o "estoque" de sangue.
A campanha da DM9 consegue ser criativa e popular. Tem muito mais impacto.
Minha mera opinião, é que a segunda é muito melhor, os títulos são instigantes, provocadores, e é totalmente realista. Em termos de RESULTADO, acredito que a da DM9 é muito mais pertinente.
Bom, vou dar minha opinião, apesar de saber que muita gente vai discordar...
Eu não gostei da primeira campanha. Tá bonita visualmente, mas acho que o grande desafio em fazer uma pessoa doar sangue é mostrar que ela pode salvar uma vida com o ato, mas sem lembrá-la de sangue fisicamente, pois muita gente tem aflição dessas coisas, não gosta de seringa, não gosta de entrar em hospital, não gosta de ver sangue...
E nessa campanha eu acho que o sangue ficou muito explícito, com aquela gaze de fundo e os esparadrapos, muito cara de hospital, de doença... Sei lá, foi minha primeira impressão.
A segunda eu gostei mais, as chamadas chamam a atenção e lidam com o assunto com bom humor, sem mostrar o sangue, mas falando da importância do ato. Eu prefiro.
Fernanda
E SE JUNTASSE AS DUAS IDÉIAS? JÁ QUE A PRIMEIRA CAMPANHA NÃO TEM TÍTULOS E A SEGUNDA NÃO TEM SLOGAN, NEM IMAGEM, PODERÍAMOS JUNTAR AS DUAS, COMPLEMENTARIA, O QUE ACHAM?
Concordo com a Fernanda. Eu odeio seringa e mesmo que fosse para salvar uma vida não me sentiria convencido a doar sangue através de um linguagem sexta feira 13. Acho que a segunda campanha está bem melhor, mas utilizaria o vermelho de forma discreta e um tom pastel de verde, azul... para acalmar esta minha preocupação.
Não acredito que campanhas sociais, que precisam de conscientização e atitude pública, tenham bons resultados apenas mostrando o lado bom da coisa. Parar de vender cigarros com gente saudável nos anúncios. Inibir o tráfico de drogas com mulecada na escola. Pra mim isto é ficção demais. Prefiro botar a realidade cara-a-cara com o leitor, sendo assim voto na segunda.
a publicidade perde muito, na minha simples opinião, quando deixa o real objetivo dela de lado, o objetivo de vender, avisar ou pedir, que é este o caso, não pode ficar disfarçado em um anúnico bonitinho apenas, tem que transmitir de forma clara e real o que realmente quer. pessoas sorrindo feitas de sangue? prefiro os titulos, ainda assim nem todos
best regards, nice info
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