Do jeito que elas gostam.
Por Henrique Tucci.
Mas afinal, o que as mulheres querem?
Esta é uma questão que nunca sai da cabeça dos homens e confundiu até o pai da psicanálise, Sigmund Freud.
Consultores de marketing e pesquisadores demográficos acreditam ter encontrado algumas respostas. Suas descobertas indicam que, pelo menos no mundo virtual, embora homens e mulheres se comportem de maneira semelhante, existem algumas diferenças. E por isso, sites que não conseguem atingir o público feminino deveriam fazer o seguinte, segundo eles:
Ter mais fontes de informação: as mulheres costumam ter uma lista de desejos para um site mais longa do que a dos homens. As preferências incluem apresentar as informações no contexto de uma história e obter informações sobre um tópico a partir de múltiplas fontes em um mesmo lugar. Estas qualidades são também procuradas pelos homens, mas as mulheres são normalmente mais críticas em relação a elas.
Ter habilidade para criar relações: Sites e anunciantes on-line se destacam mais para as mulheres quando criam uma ligação emocional, segundo Catherine Stellin, vice-presidente de pesquisa da The Inteligence Group, uma consultoria de marketing. Isso não quer dizer que vamos chutar o coelhinho da Energizer. É um pouco mais sutil. Stellin cita o exemplo de companhias de planejamento financeiro que incluem perfis de executivos ou aposentados de sucesso em suas campanhas publicitárias.
Ter características de economia de tempo: compradores ou compradoras normalmente se comportam de maneira diferente na internet e fora dela, segundo Marty Barletta, autora de “Marketing to Women”. Num loja de material de construção, mulheres tem uma habilidade maior para passar mais tempo olhando e pesquisando, enquanto os homens provavelmente comprarão mais depressa. Na internet, este comportamento se inverte, com homens fazendo mais pesquisa e mulheres comprando mais depressa.
Ter melhores explicações: Barletta tem muito desdém pelo modo como sites de automóveis e computadores vendem suas mercadorias. A primeira objeção que eles presumem que o cliente já entende os detalhes técnicos dos produtos que vendem. Na realidade, as clientes podem não saber se vale a pena pagar mais por um PC 1.7 GHz ou se ficam com um 1.4 GHz, ou qual é a importância de uma taxa de tração. “Eles acham que elas têm o conhecimento de um engenheiro”, diz Barletta.
De uma forma geral, as mulheres ultrapassam os homens em um pequeno número de áreas on-line, incluindo saúde, medicina e religião. As mulheres também usam mais a internet para mandar e-mails e consultar mapas que os homens.
Os homens já usam mais a internet para consular a meteorologia, notícias, esportes e fazer download de programas para computador e músicas, entre outras coisas.
É claro que estas informações são generalidades baseadas tendências delineadas em pesquisas volumosas. No mundo real, há milhões de homens utilizam a internet para consultar mapas e também mulheres que baixam músicas.
Ainda assim, é sempre interessante ver onde nos encaixamos demograficamente com base na mídia que consumimos.
A classificação e divisão do público na internet é bastante óbvia. Cada vez temos mais sites para públicos específicos. Mesmo assim, não há uma divisão tão clara como na televisão, onde é mais previsível que uma novela tenha mais comerciais de produtos de beleza. E no lado oposto, telespectadores do dos noticiários do horário noturno são candidatos mais fortes a produtos farmacêuticos não utilizados por mulheres.
É razão e sensibilidade na internet. Por isso, caros leitores, muita atenção na hora de criar material para esse público na internet!
Um abraço!
Tucci
quarta-feira, março 22, 2006
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3 comentários:
Belíssimas informações!
aqui é igual filme de arte. assunto muito cabeça ninguém vê. tá todo mundo se matando lá no desafio. e só sai merda porque falta informação.
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