Por Raul Otuzi
Vale a pena ler. Está no livro MARCAS - Uma história de amor mercadológica, de Pyr Marcondes: "O público revendedor reconhecia a qualidade Semp Toshiba, mas com percepção de que seus produtos estavam um pouco defasados, associando as marcas de tecnologia como ‘premium’ e as demais como ligadas a preço. A equipe comercial entendia a vocação da Semp Toshiba como de marca tradicional, não de produtos avançados, tendendo a posicioná-la em uma categoria de produtos comprados e vendidos por critérios de conveniência e oferta."
Foi aí que entrou a Talent, cujo primeiro passo foi analisar as áreas de oportunidades no mercado de eletroeletrônicos.
"Tecnologia é uma característica relevante na categoria, mas constatou-se que a comunicação da concorrência se tornara um lugar comum, com todos os fabricantes expressando a mesma coisa; a propaganda repetida esterelizara o significado des palavras como atualidade, tecnologia, futuro e outras."
"A saída seria devolver soluções criativas de acordo com as necessidades dos consumidores. A tecnologia Semp Toshiba seria qualificada como a mais criativa do mercado, e aí residiria seu diferencial. O slogan: 'Os nossos japoneses são mais criativos do que os japonenes dos outros' agregaria criatividade à tecnologia e valor à marca, enquanto a empresa se empenhava no desenvolvimento de linhas que ressaltassem este posicionamento."
Resumo da ópera: criatividade e diferenciação em propaganda é tudo.
Títulos do mestre Eugênio Mohallem, com direção de arte do Edinaldo "Cebolinha" Fernandes, quando os dois estavam na Talent, em 1995. Direto do túnel do tempo.
6 comentários:
Esse post não faz sucesso porque não se trata de uma oportunidade para sentar a lenha, ou no caso a berinjela, no trabalho dos outros. O que temos aqui é um bando de estudantes preguiçosos. Muito mais dispostos a tentar provar o quanto são talentos-natos-prontos-a-serem-descobertos a aprender alguma coisa. O resultado é uma meia dúzia de blogs com idéias sofríveis mas com a defesa marketeira bem ensaiada, na ponta da língua.
Esse post não faz sucesso porque não se trata de uma oportunidade para sentar a lenha, ou no caso a berinjela, no trabalho dos outros. O que temos aqui é um bando de estudantes preguiçosos. Muito mais dispostos a tentar provar o quanto são talentos-natos-prontos-a-serem-descobertos a aprender alguma coisa. O resultado é uma meia dúzia de blogs com idéias sofríveis mas com a defesa marketeira bem ensaiada, na ponta da língua.
Falta consistência aos estudantes de publicidade. Principalmente para quem quer trabalhar com criação. Realmente eles acham que não precisam estudar. Que basta ter sacadinhas e pronto. Pena.
Concordo com o homem berinjela. Vocês publicitários (ou metidos a) nem sequer leram o post. Não tem saco. Não se informam. E ainda se acham! Essa é a grande diferença com nós, jornalistas. (Sem contar a credibilidade, claro)
Raul, viu como agora funciona?
É só ter algo ou alguém a quem criticar que eles vêm correndo.
São essas mesmas pessoas que inundam a caixa postal da Veja com comentários boçais. São as mesmas que estão sempre ofendidas, indignadas ou solidárias a alguma coisa.
A preguiça matou a propaganda, entre outras coisas.
Valeu, Lage e Viana.
Vou continuar falando de mais livros.
Abraços,
Postar um comentário