terça-feira, janeiro 16, 2007

PDV: presença constante no comercial de TV


Por Raul Otuzi

Comerciais que têm o ponto-de-venda como cenário não são nenhuma novidade. A novidade é a quantidade de comerciais que estão usando tal ambiente para contar as suas histórias. Não é só o varejo não. De iogurte a carro, de detergente a celular, exemplos não faltam.

O motivo parece ser um só: fortalecer a presença das marcas na cabeça dos consumidores justamente no local onde são compradas. É a “varejização” da propaganda, cada vez mais hard-sell, cada vez mais pressionada por resultados a curto prazo.

Assista aos dois comerciais da Giovanni+DrafFCB que seguem esse modelo. O primeiro é para o Nesvita da Nestlé (já comentado aqui) e o segundo para o telefone Celular Ultra 9 da Samsung, o celular mais fino do mundo.

3 comentários:

Anônimo disse...

Mas vale lembrar que o texto do celular da Samasun é muito bom, enquanto o do primeiro é meramente informativo.

Anônimo disse...

Samsung, quis dizer.

Anônimo disse...

Li no mmonline:

Na terça-feira, 09, a Nestlé iniciou a veiculação de um filme, criado pela Giovanni+DraftFCB, que comparava o rótulo dos dois produtos. Prontamente a Danone novamente acionou a Justiça Comum para que fosse suspensa a veiculação do comercial.

Assim, a juíza Renata Sanchez Guidugli, da 34ª Vara Cível de São Paulo, ordenou na quarta-feira, 10, a retirada do filme do ar, por acreditar que a propaganda caracterizava "concorrência desleal, denegrindo a imagem do produto e a marca da empresa concorrente".

Na noite desta quinta-feira, 11, a Nestlé distribuiu um comunicado informando que havia adotado as medidas judiciais legais e que manteria a veiculação do comercial. Afirmava que o filme possui "cunho informativo, baseado em dados da tabela nutricional do produto".

Segundo apurado pela reportagem do Meio & Mensagem Online, a Nestlé entrou, também na quinta-feira, com uma representação por 'exceção de incompetência' contra a juíza Renata Guidugli.

Desta forma, até que a exceção seja julgada pela própria magistrada - o que não havia acontecido até o final da tarde desta sexta-feira, 12 - o processo (e suas decisões) permanece suspenso e a veiculação do comercial continua.