sexta-feira, dezembro 09, 2005

Caboré: O Profissional de Criação 2005 não faria faculdade de propaganda. Não??

Átila Francucci
Foto: www.portaldapropaganda.com

Átila Francucci, CCO – Chief Creative Officer da JWT, é o Profissional de Criação do Prêmio Caboré 2005, da Meio & Mensagem (www.mmonline.com.br). A premiação aconteceu no último dia 5 de dezembro.

Francucci passou pela DPZ, AlmapBBDO, Young & Rubicam e Lowe Lintas, de onde saiu para abrir sua própria agência, a Cápsula. Depois foi para a Fischer América e em maio de 2004 chegou à JWT como VP de Criação.

Conquistou leões em Cannes, prêmios no Festival de Londres, Festival de Nova York, Art Directors NY, The One Show, entre outros.

Neste ano, ele foi um dos jurados brasileiros em Cannes, na categoria Films. Francucci tem pouco mais de 40 anos e 15 de carreira. Ué, então ele começou tarde e teve um crescimento fulgurante? Pois é.

Em uma entrevista concedida ao Clube de Criação do Rio de Janeiro (http://www.ccrj.com.br/)
e publicada em setembro do ano passado, o Profissional de Criação do Caboré 2005 dá o caminho do ouro:

“Em função de ter começado tarde, aos 29, fiz muitas coisas antes: eu fui despachante operacional de vôo, sonoplasta, técnico em eletrônica, um monte de coisas foram acontecendo, que no fundo me ajudam. Hoje você tem uma geração que começa aos 20 anos, saindo da faculdade, e ela é educada no anuário, educada no mundo da propaganda. Ela não tem a coisa da cultura popular... Eu adoro a minha profissão, se voltasse no tempo, eu seria de novo o que eu sou. Mas não sei se eu faria faculdade de propaganda, talvez eu fizesse filosofia, outra coisa. Se fosse para mudar alguma coisa seria por aí.”

Viu, galera? Mais uma vez: beber só da propaganda não rola. Faculdade é importante, mas não basta. Referência, bagagem cultural é tudo. TU-DO. Com atitude, é lógico.

30 comentários:

Anônimo disse...

Faculdade é fundamental. Filosofia a gente aprende por fora. Na vida, nos botecos, lendo...

Anônimo disse...

O Francucci diz isso pq é consagrado. Queria ver se estivesse com 20 anos como eu. O que ele faria: faculdade de PP sim!!

Anônimo disse...

Um super profissional, renomado, famoso e colocando o curso de Publicidade e Proganda "lá em baixo"!!!
Para desempenhar a nossa profissão não precisamos de diploma, isto já desmerece o curso, agora, um profissional como este vem com está???
Realmente, precisamos rever os nossos conceitos...
DECEPCIONANTE!!!

Anônimo disse...

É isso aí!! Dá-lhe, rê.
Tudo bem que o cara ganhou o Caboré, mas daí a depreciar nosso curso vai uma grande distância.
Diploma pra todos os publicitários para que possam exercer o curso!!! Inclusive para os monstros consagrados:
Nizan, Washington Olivetto, etc, etc.

Anônimo disse...

Tenho que dizer a mesma coisa:
DECEPCIONANTE!

Anônimo disse...

Que essa declaração sirva de base para as faculdades de publicidade mexerem nas suas grades. Equilibrar mais filosofia, sociologia, etc, com as matérias práticas.

Anônimo disse...

O melhor da faculdade de comunicação não são as matérias práticas - até porque as matérias práticas nunca vão dar conta das mudanças diárias do mercado. Penso que o melhor está em matérias como psicologia, filosofia, antropologia e ciencias sociais. Enfim, nas matérias que "ensinam a aprender" e ter um olhar diferenciado sobre os mais variados assuntos. Aliás, esse olhar diferenciado não seria o mais importante na profissão?

Anônimo disse...

Bom pessoal, acredito que quando ele disse que não faria uma faculdade de Propaganda, ele quer dizer que, geralmente após entrar na faculdade, os estudantes, principalmente os de criação começam a ficar meio paranóicos e só se relacionam com profissionais de comunicação, só leem livros de propaganda entre outros, acho que o profissional de criação deve ser uma pessoa que, lê de tudo, sabe muito de arte, observa comportamentos, vai a bienais, coisas que a faculdade não passa, ai é que entra o bom senso do aluno, fazer a faculdade acho que é importante desde que, você a enxergue como um auxílio, e não como a solução de todos os seus problemas.

Bom isso é o que eu como uma relis estudante de propaganda acredita.

Anônimo disse...

Por que Lencina?
Nos cursos de filosofia só temos professores bem pagos e de sucesso?

Anônimo disse...

Acho que o pessoal não entendeu muito a colocação do Atila.. Ahh se eles soubessem... Propaganda é td, mas chegar a uma grande idéia naum é taum fácil assim, idéias naum surgem do nada, para ter uma grande idéia vc naum vai em um livro da faculdade para pegar ali prontinha...Pensou eu e q vc me corrija Atila q sei um pouco, mas bem pouco o q vc diz..
Comecei a trabalhar numa agência de propaganda aos 13 anos como finalizador e office-boy, logo me interei com o pessoal da criação, mas naum estou aqui pra contar minha vida profissional, a única coisa q sei é q depois de trabalhar 6 anos numa agência de propaganda fui ser ajudante de caldeireiro talvez algumas pessoas nem saibam o q faz um ser desses mas td bem, essa naum é a intenção aqui, agora depois de retornar à uma agência de propaganda, nos fins de semana me vj de vez em quando claro, ajudando um amigo como servente de pedreiro, e até em um buffet eu ja trabalhei, e vc deve ta pensando e daí? O q eu tenho a ver com a vida desse kra? Ele quer se mostrar como o bam-bam-bam, naum naum, qria simplesmente dizer à vcs q as melhores idéia q tive até hj, foram graças a todas essas outras atividades extras e naum à um livro de estante q eu comprei na faculdade!!!
Ps. Penso muito em fazer faculdade de Terapia Ocupacional!!! Rsrsrsrs

Anônimo disse...

O Lencina tá certo! Faltam as humanidades. É o que o pessoal aqui também falou... é só cultura de anuário. Eu acho que falta é inteligência. :^(

Anônimo disse...

Um publicitário consagrado dizer que não faria faculdade de pp, é a mesma coisa que um médico de sucesso dizer que não faria faculdade de medicina, mas de engenharia... e depois trabalharia em um açougue. E antes que me critiquem, pensem ra relação do que eu disse. Pensem!!

Anônimo disse...

Concordo com o Átila. Estou no último período de Publicidade e, se soubesse do que me aguardava antes de começar, teria feito Psicologia ou Filosofia. As faculdades estão cheias de professores fora do mercado e... de estudantes de Publicidade. Maníacos por anuários e só sabem falar sobre os "fulanos" famosos. É verdade que o Átila começou a profissão em uma época bem diferente da nossa, com o mercado bem diferente de como está hoje, mas o que nunca vai mudar é a necessidade de referências. TODAS elas. Gibi, Teatro Municipal, baile funk, restaurante francês e boteco sem mesa. Estagiei em uma agência em que nenhum dos outros estagiários tinham visto uma ópera, por exemplo. E no meu estágio atual acontece o mesmo. É isso o que as faculdades preparam para o mercado publicitário.

Anônimo disse...

A Ana Gabriela disse tudo. Concordo plenamente com ela e lamento a mediocridade da grande maioria que vem fazer o curso esperando que se formem publicitários assim como uma pessoa que faz medicina se forma médico. Que essa entrevista sirva como uma chacoalhada no pessoal que se limita à faculdade e sirva também como uma chacoalhada nas faculdades para que acordem e vejam que este é um curso que deve estar antenado a todo momento para novas tendências e culturas e ao mesmo tempo intimamente ligado a cultura geral.

Anônimo disse...

Peraí, gente! Chacoalhar as faculdades de pp sim, sempre, sempre. Mas não detonar o curso. Aliás, acho que o Átila não fez isso. Ele só quis dizer que é preciso pensar mais, pensar mais, pensar mais.

Anônimo disse...

Pessoal, o Atila e um profissional extremamente sortudo. Tem talento que eu sei, pois ja vi,apresentei e estudei alguns deles como cases na minha agencia. O que ele quis dizer,eu acho, e que a faculdade de PP hj em dia serve como uma base p/ o trabalho em agencia. O que vc aprende no campo dentro de uma agencia nao ensinam isso em nenhuma facul. A facul serve p/ abrir as nossas cabecas e ensinar a pensar... Negociar, jogo de cintura, lidar com cliente mala, etc. so aprende no batente. Parabens Atila pela sua brilhante trajetoria e tomare que os jovens publicitarios de hj em dia sejam mais criativos que os velha guarde de hj. O BRASIL PRECISA!!!!!

Anônimo disse...

Viva o Átila! Ele botou o dedo na ferida. Acabei de me formar (não vou falar a faculdade para não me desvalorizar) e senti uma superfalta de conteúdo filosófico. Viva Átila!

Anônimo disse...

a grande maioria dos comentários metendo o pau no sujeito demonstram a mediocridade não só das faculdades como dos alunos. nunca vi tante gente que entende tão pouco de um assunto metendo o pau em quem sabe muito. a vida não é feita de anúncios. os publicitários deveriam entender a insignificância da profissão. e a estupidez que achar que a melhor coisa da vida é fazer anúncio.

Unknown disse...

Ele está sendo realista. O nível das faculdades de propaganda do Brasil é ridículo. Eu fiz faculdade de Propaganda. É divertido. Tem uma ou outra matéria válida, ou professor válido. Se durasse um ano seria perfeito. Mas dura 4, então perde-se muito tempo num curso que é baba de fazer. Se eu soubesse, voltaria atrás e faria Jornalismo, Turismo, Filosofia, Letras, sei lá.
Uma coisa é certa: não espere aprender tudo na faculdade. Não espere que o professor ensine tudo. É você quem tem que aprender. É você quem tem que ter a curiosidade e a iniciativa de extrapolar as fronteiras da universidade, dos anuários e dos estágios.

Anônimo disse...

Tenho 18 anos e sou louco por publicidade. Não conheço ninguém no meio. Vou estagiar como? Moro em São Paulo. Gosto da direção de arte do Marcelo Serpa, sou vidrado nos textos do Mohallen. Entro no CCSP sempre. Arrisco meus textos. Dou meus palpites. Leio tudo o que posso. Da revista TRIP à Capricho. Não sempre, mas leio. Quero ser publicitário. Prestei USP. Adivinha o quê? Publicidade. É o óbvio. E o óbvio na propaganda também funciona, não estou certo? Mas depois que vi essa entrevista do Átila deu um nó na minha cabeça. E aí? O que eu faço? Será que a faculdade de publicidade não prepara a gente ou são os outros cursos que nos fazem pensar mais? Tostines vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais? Hein??

Vou passar em publicidade na USP, tenho certeza. Eu me preparei para isso. Mas e aí? Devo largar tudo e fazer filosofia? Ah, que dúvida, porra!

Anônimo disse...

E assim aparecem os ovos de calombo, oriundos dos mestres do photoshop, muita alegoria e superficialidade. Propaganda deveria ser pós-graduação, depois de tudo...
WA

Anônimo disse...

cara, o Àtila tá tão certo que chega a ser irritante. Fiz faculdade de propaganda aqui na UFPR e há 2 anos resolvi fazer Filosofia meio que por hobby....

Há 2 semanas larguei meu emprego de redator em uma agência de bom tamanho da cidade para usar meus conhecimentos de propaganda de forma a ajudar as pessoas, não a convencê-las a comprar coisas que não precisam.

propaganda precisa ter conteúdo, passar uma mensagem relevante, seja de apoio a uma causa como para solidificar uma marca. E isso a gente só consegue tendo cultura geral, observando o mundo, o que acontece, não apenas lendo anuários. Simplesmente isso que ele quis dizer. E a prova que isso faz falta é que quando vc entra em contato com a realidade sua cabeça dá um nó.

Anônimo disse...

O comentário do Átila é uma grande contribuição. Ele está fazendo a gente discutir, pensar e repensar se a faculdade de publicidade basta ou não. Grande contribuição. Grande.

Anônimo disse...

Olá pessoal, quero exemplificar o que o Átila quis dizer na prática (não é assim que as faculdades se vendem???). Trabalho no planejamento estratégico de uma grande agência aqui de SP e já passei por outras boas agências. Eu fiz faculdade de propaganda, mas muitos ótimos planejadores que conheci fizeram jornalismo, socilogia, adm e, acreditem, educação física. Bom, na criação, alguns dos melhores profissionais com os quais trabalhei fizeram física, desenho industrial, direito e arquitetura. Isso quer dizer, pra trabalhar com propaganda vc não precisa necessariamente TER uma faculdade de propaganda, o que vale é conhecimento e capacidade de fazer propaganda. Se vc fez faculdade de PP e tem conhecimento e capacidade, muito bom...se vc fez faculdade de alquimia e tb tem essa capacidade, tem grandes chances de se destacar tb. A faculdade ajuda a conseguir um estágio na área mais facilmente, mas não impede pessoas de outras áreas de se tornarem brilhantes publicitários. Faculdade não é tudo, é o começo. E cada um tem o seu melhor começo. Abs :o)

Anônimo disse...

Pessoal,

Mais uma vez o Átila foi brilhante e, como bem disse o benito, quase irritante e mais uma vez foi repudiado com comentários pra lá de idiotas (vide fredman).
Só quero dizer uma coisa que aprendi na minha carreira e que vai de encontro com tudo que o Átila disse. Sou formado em PP, por uma das melhores instituições do Brasil. Acho que foi de suma importância o embasamento que ela me deu, porém, o mais importante foi o embasamento que sempre busquei durante toda a vida e que continuo buscando, que se resume a dois nomes: Cultura e Informação.
Sem esses dois temperos, a faculdade de PP vira um prato dos mais sem graça. E não me venham comparar a faculdade e a profissão de PP com Medicina, por favor!!!!

Anônimo disse...

Reforço que filosofia a gente aprende nos botecos, na vida, lendo... lendo muito. Acho que todos que defendem o Francucci é porque são uns baba-ovos! Eu fui o primeiro a me expressar neste blog, e mesmo depois de ler tudo continuo com a mesma opinião. Tá bom???

Anônimo disse...

Só queria postar aqui um comentário de um tal de Bruno Tavares que eu vi no Blue Bus e dizer que concordo com ele. Ele escreve:

"Eu achei engraçado o comentário de um bando de gente no Ehduca. A maioria defendia um sistema que já anda defasado a um boooom tempo. O curso de Publicidade nao conta (em sua maioria, nao quero generalizar) com professores capacitados a ensinar com plenitude o que é Publicidade".

Anônimo disse...

fredman, dá pra ver que você não sabe MESMO o que é filosofia

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

Obrigado por Blog intiresny